Ariano Intenso - Cinéfilo - Fã de Star Wars, Iron Maiden, fotografia, arte e cerveja.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

The Rime of the Ancient Mariner


A música mais longa do Iron Maiden, 13min e 35min sua letra foi inspirada no poema escrito pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge entre 1797–1799, publicado na primeira edição do seu Lyrical Ballads (1798). É considerado um dos poemas mais importantes de Coleridge, que marca o início da Literatura romântica em Inglaterra.

História
A obra relata eventos sobrenaturais vivenciados por um marinheiro durante uma longa viagem pelo mar. O marinheiro pára um homem a caminho de uma cerimônia de casamento e começa a relatar sua história. A reação do convidado da cerimônia transforma-se de impaciência à fascinação com o desenrolar da história contada pelo marinheiro.

O que ele conta começa com seu barco em sua jornada. Apesar de tudo ocorrer bem no início, o barco é desviado do seu caminho durante uma tempestade e, direcionando-se ao sul, alcança a Antártica. Um albatroz aparece e guia os tripulantes para fora da Antártica. Apesar da ajuda do pássaro e do carinho que a tripulação agora tinha por ele, o marinheiro atira e mata o animal. Os outros estão irados com o marinheiro, por acharem que o albatroz havia trazido os ventos que os levaram para fora da Antártica. Entretanto, mudaram sua opinião quanto o clima se tornou mais agradável e o nevoeiro se dissipou. O crime despertou a ira dos espíritos sobrenaturais, que então passaram a perseguir o barco "a partir da terra do nevoeiro e da neve". O vento que inicialmente os levou para fora da terra da neve agora os havia levado para águas calmas. Agora eles estavam há dias parados, sem vento, e o estoque de suprimentos estava acabando.

A tripulação muda de idéia novamente, e culpa o marinheiro por sua sede ("água por todos os lados, nem uma gota para beber"). O barco então encontra um barco fantasma pelo caminho. À bordo estão "A Morte" (um esqueleto) e "O Pesadelo da Vida na Morte" (uma mulher pálida tal como morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. Eventualmente "A Morte" ganha a vida da tripulação e "A Vida na Morte" ganha a vida do marinheiro, um prêmio que ela considera mais valioso. Seu nome é um indício do destino do marinheiro: uma vida pior que a morte como punição por ter matado o albatroz.

Um a um, toda a tripulação morre, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de sua tripulação. Enquanto o marinheiro reza, o albatroz cai de seu ombro. Eis que, possuídos por bons espíritos, os corpos da tripulação levantam-se e guiam o barco para casa novamente, por fim afundando em um redemoinho. O único que não afunda com o barco é o marinheiro, que é avistado por um eremita na terra. Este, com a ajuda de um homem e seu filho, vai ao encontro do marinheiro em um barco. A princípio eles pensam que o marinheiro está morto, mas quando este passa a ajudar a remar o barco, seu filho se diverte com a situação dizendo que o demônio sabe remar.

Como pena por ter atirado no albatroz, o marinheiro é forçado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.


Agora veja a letra composta por Steve Harris, 8ª música do albúm Powersave:


Hear the rime of the Ancient Mariner
See his eyes as he stops one of three
Mesmerises one of the wedding guests
Stay here and listen to the nightmares
of the sea.

And the music plays on, as the bride passes by
Caught by his spell and
the Mariner tells his tale.

Driven south to the land of the snow and ice
To a place where nobody's been
Through the snow fog flies on the albatross
Hailed in God's name,
hoping good luck it brings.

And the ship sails on, back to the north
Through the fog and ice and
the albatross follows on

The mariner kills the bird of good omen
His shipmates cry against what he's done
But when the fog clears, they justify him
And make themselves part of the crime.

Sailing on and on and North across the sea
Sailing on and on and North 'til all is calm.

The albatross begins with its vengeance
A terrible curse a thirst has begun
His shipmates blame the bad luck on the Mariner
About his neck, the dead bird is hung.

And the curse goes on and on and on at sea,
And the thirst goes on and on for them and me.

Day after day, day after day,
we stuck nor breath nor motion
As idle as a painted ship upon a painted ocean
Water, water everywhere and
all the boards did shrink
Water, water everywhere nor any drop to drink.

There, calls the Mariner,
there comes a ship over the line
But how can she sail with no wind
in her sails and no tide.

See...onward she comes
Onward she nears, out of the sun
See...she has no crew
She has no life, wait but there's two

Death and she life in Death,
they throw their dice for the crew
She wins the Mariner and he belongs to her now.
Then...crew one by one
They drop down dead, two hundred men
She...She, Life in Death,
She lets him live, her chosen one.

"One after one by the star dogged moon,
too quick for groan or sigh
Each turned his face with a ghastly pang,
and cursed me with his eye
Four times fifty living men
(and I heard nor sigh nor groan),
with heavy thump, a lifeless lump,
they dropped down one by one."

The curse it lives on in their eyes
The Mariner he wished he'd die
Along with the sea creatres
But they lived on, so did he.

And by the light of the moon
He prays for their beauty not doom
With heart he blesses them
God's creatures all of them too

Then the spell starts to break
The albatross falls from his neck
Sinks down like lead into the sea
Then down in falls comes the rain.

Hear the groans of the long dead seamen
See them stir and they start to rise
Bodies lifted by good spirits
None of them speak
and they're lifeless in their eyes.

And revenge is still sought, penance starts again
Cast into a trance and the nightmare carries on.

Now the curse is finally lifted
And the Mariner sights his home
Spirits go from the long dead bodies
Form their own light and
the Mariner's left alone.

And then a boat came sailing towards him
It was a joy he could not believe
The pilots boat, his son and the hermit.
Penance of life will fall onto Him.

And the ship sinks like lead into the sea
And the hermit shrieves the Mariner of his sins.

The Mariner's bound to tell of his story
To tell his tale wherever he goes
To teach God's word by his own example
That we must love all things that God made.

And the wedding guest's a sad and wiser man
And the tale goes on and on and on.


Tradução:


Ouça a história do velho marinheiro
Veja seus olhos enquanto ele para um de cada três
Hipnotiza um dos convidados do casamento
Fique ali e ouça sobre os pesadelos dos mares

E a música toca, enquanto a noiva passa por perto
Cativada pelo seu encanto e o marinheiro conta sua história

Levado ao sul da terra da neve e gelo
Para um lugar onde ninguém esteve
Atravessando as tempestades de neve voava um albatroz
Gritou em nome de deus, esperança de boa sorte ele trazia

E o navio navegava de volta ao norte
Através do nevoeiro e gelo e o albatroz o seguia

O marinheiro matou o pássaro da boa nova
Seus companheiros gritaram contra o que ele havia feito
Mas quando o nevoeiro sumiu eles o perdoaram
E se tornaram parceiros de crime

Navegando e navegando para o norte através do mar
Navegando e navegando para o norte
Até que tudo estivesse calmo

O albatroz começou a sua vingança
Uma terrível maldição, uma sede começou
Os companheiros culpam o marinheiro pela má sorte
Sobre seu pescoço é pendurado o pássaro morto

E a maldição prossegue no mar
E a maldição prossegue para eles e eu

Dia após dia, dia após dia,
Estamos parados, sem vento e sem movimento
Tão parados como um navio pintado em um oceano pintado
Água, água para todo lado e toda a comida se foi
Água, água por todo lado, e nem uma gota para beber

Então gritou o marinheiro
Lá vem uma embarcação no horizonte
Mas como ele pode navegar
Sem vento e sem correntes?

Veja... ela vem em frente
Ela está se aproximando, vindo do sol
Veja, ela não tem tripulação
Ela não tem vida, espere, mas há dois

A morte e ela, a morte em vida
Jogaram os dados para a tripulação
Ela ganhou o marinheiro e ele pertence a ela agora
Então a tripulação, um a um, caíram mortos,
Duzentos homens
Ela, ela, morte em vida
Ela o deixou viver, o seu escolhido

Um a um, sobre a lua rodeada de estrelas
Rápido demais para gemer ou suspirar
Cada um virou seu rosto atormentado
E me amaldiçoou com seu olhar
Quatro vezes cinqüenta homens
(e eu não ouvi suspiro ou gemido)
Pesadamente, um vulto sem vida,
Eles caíram um em um

A maldição prosseguia nos seus olhares
O marinheiro desejou ter morrido
Juntamente com as criaturas do mar
Mas elas vivem, e ele também

E sobre a luz da lua
Ele reza para seus futuros horríveis
De coração ele as abençoa
Criaturas de deus, a todas elas também

Então o feitiço começa a se quebrar
O albatroz cai de seu pescoço
Afunda como chumbo no mar
Então cai a chuva

Escute os gemidos dos marinheiros mortos a tempo
Veja eles se moverem e começarem a levantar
Corpos levantados por bons espíritos
Nenhum deles fala e eles não tem vida em seus olhos

E a vingança ainda continua, provação começa de novo
Preso em um transe o pesadelo continua

Agora finalmente a maldição terminou
E o marinheiro avista sua casa
Espíritos saem dos corpos mortos a tanto tempo
Formam sua própria luz e o marinheiro é deixado só

E então um bote vem velejando de encontro a ele
Era uma alegria, ele não podia acreditar
O comandante do barco, seu filho e o ermitão
Pena de vida cairá sobre ele

E o navio afunda como chumbo no mar
E o ermitão perdoa o marinheiro de seus pecados

O marinheiro é destinado a contar sua história
A contar esta estória onde quer que vá
A ensinar a palavra de deus através de seu exemplo
Que nós devemos amar todas as coisas que deus fez

E o convidado do casamento é um homem mais triste e sábio
E a história continua e continua.



É por essa e outras que Iron é a melhor banda do mundo.

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