Ariano Intenso - Cinéfilo - Fã de Star Wars, Iron Maiden, fotografia, arte e cerveja.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Twittar ou não twittar: serviço de microblogging é alvo de polêmicas no mundo dos esportes


Chad Ochocinco, do time de futebol americano Bengals, é um fã ardoroso do Twitter. Ele escreve em seu perfil sobre tudo e a todo momento. O jogador leva o serviço de microblogging tão a sério que vai lançar em breve o seu próprio aplicativo para que as pessoas o sigam e interajam com ele. “Isso me permite atingir milhares de pessoas de uma só vez. Isso me dá a chance de dar a minha versão quando algo dá errado…isso é maravilhoso para mim, e vou ir mais além”, afirmou Ochocinco. O que ele quis dizer é que pretendia atualizar sua página durante as partidas. Mas a NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos, não quer nem saber disso. “Nós já temos uma regra que proíbe o uso de celulares e outro aparelhos portáteis na área do banco de reservas”, disse Greg Aiello à NBC Sports.
O jogador não aceitou a ordem passivamente. No próprio Twitter, ele questionou como uma possível punição funcionaria: “Pergunta? Se eu twittar durante o jogo e eles me suspenderem, eu receberia meu salário durante a suspensão já que não se trata de uma questão legal?




Não é a primeira vez que o Twitter é colocado em questão no mundo dos esportes. Na NBA, a liga de basquete profissional dos EUA, Charlie Villanueva, do Milwaukee Bucks, atualizou seu perfil durante o intervalo de uma partida contra o Boston Celtics em março passado: “Dentro do vestiário, escondido para postar. Estamos jogando contra o Celtics, está empatado. O treinador quer que sejamos mais dutos. Preciso fazer melhor.”
O treinador em questão, Scott Skiles, não aprovou e pediu a todo time que a atitude não se repetisse. “Não queremos exagerar, mas qualquer coisa que dê a impressão que nós não somos sérios e estamos focados o tempo todo não é a forma certa de agir.”
Já a LPGA, a liga feminina de profissionais de golfe, incentiva que as jogadoras usem o Twitter durante as partidas. Isso porque a audiência dos campeonatos está em baixa. Usar o serviço de microblogging e outras mídias sociais seria uma forma de tornar o esporte mais atraente para os fãs. Mas aqui o caso foi inverso: as golfistas não querem usar o Twitter dessa forma.
Mas isso não quer dizer que não usem o serviço em outros momentos. Até agora, 30 esportistas da LPGA usam o serviço de microblogging. Nenhuma delas o faz durante as partidas.


“Eu não vou twittar durante a minha rodada. Isso não deveria acontecer em nenhum esporte. Os jogadores já disseram à liga que não vão fazer isso”, escreveu pouco antes de um campeonato a jogadora Paula Creamer, terceira do ranking mundial, no…Twitter.

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