Ariano Intenso - Cinéfilo - Fã de Star Wars, Iron Maiden, fotografia, arte e cerveja.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Supervisor do Inferno!


O impacto dos supervisores na saúde e bem-estar dos empregados

Falta de entendimento com o supervisor ou chefe, aumenta o risco para a depressão e outros problemas psiquiátricos no local de trabalho,” diz Brad Gilbreath da Indiana University-Purdue University em Fort Wayne. O seu estudo, publicado no jornal Work and Stresse em Psychology Today este mês, defende que o relacionamento de um trabalhador com o seu superior hierárquico é semelhante ao seu relacionamento com seu esposo(a), no que diz respeito ao seu bem estar. Um trabalho com boa remuneração ou mesmo o bom relacionamento com colegas de trabalho não superam um mau relacionamento com o supervisor.

De acordo com Psychology Today, os “Estatísticas mostram que cerca de metade dos trabalhadores tenha uma relação instável, se não miserável, com os seus supervisores.”

A Gallup relata que, dos “os empregados abandonam os seus supervisores, não as empresas.” Esta é a razão número um, pela qual os funcionários se despedem, mais do que a remuneração ou as horas de trabalho.

Se você é supervisor, encare este artigo com uam "wake up call".

Meu trabalho como consultor fez-me compreender este tipo de situações ou relacionamento supervisor-funcionário. Fiquei surpreendido pela forma como os supervisores encaram os despedimentos dos seus funcionários:

* Não tinha perfil.
* Nós sempre soubemos que provavelmente não iria aguentar.
* É o funcionamento deste tipo de trabalho.
* Eu não posso acreditar que queriam um aumento.

Em todas estas desculpas, o tema é o trabalhador é o problema. Mas a pesquisa demonstra que este não é o cerne do problema.

O estudos da Gallup e o trabalho de Brad Gilbreath confirma que a razão número as revoltas do empregado e, talvez, a razão de número uma baixa produtividade não são os trabalhadores, mas os supervisores. E o fraco desempenho dos supervisores pode afectar a saúde a longo prazo dos empregados, o que se poderá transformar num problema financeiro.

Destaco quatro tipos de maus supervisores:

O primeiro é o verdadeiro supervisor do inferno, mauzinho e poderoso, que usa a sua posição e autoridade para intimidar as pessoas. Sim, ainda existe tal abuso no mundo profissional hoje, especialmente em empresas privadas.


O segundo é incompetente. Pode ser bem-intencionado, mas sua falta da liderança e de habilidade cria eventualmente confusão e agitação nos seus subordinados até os cansar.

O terceiro é o supervisor emocionalmente incompetente. Lembro-me de uma conversa de corredor entre um colega e o seu supervisor: Enquanto o colega defendeu outro colega de trabalho que se esforçava, o supervisor, simplesmente o ignorou pela sua atitude distante e com a mente ocupada por outro assunto. Você poderia confrontar este líder com seu problema todo dia, mas no final negaria sempre tudo o que dissesse. Daniel Goleman descreve este sintoma como falta de inteligência emocional (um factor chave da eficácia da liderança).


O quarto é o supervisor posicional. Estes supervisores frequentemente encontram-se em organizações profissionais. Estão nestas posições, não por valor demonstrado para liderar e controlar, mas por intermédio da antiguidade ou da posição como sócios. Frequentemente estes supervisores são destacados, procurando fazer o mínimo, para proteger a sua posição ou emprego. Permitem que determinadas situações se verifiquem com os restantes funcionários da empresa, desde que não sofra consequências. Com excepção dos seus próprios interesses pessoais, a tomada de decisão é sempre sobre os números, e não sobre as pessoas.

Leia o Texto original em inglês:
http://insidework.net/resources/articles/entry-0000011646

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